Varro hoje algumas das poeiras que ainda pairavam sobre mim,
analiso tudo o que conquistei, o que quero para mim! Quanto tempo mais tenho para percorrer o caminho que um dia trilhei?
Talvez todo o tempo do mundo, ou quase nenhum...
Espero que amanhã chova, e que essa água que cai me ensope de vontade e força para chegar onde um dia quis ser.
Mas, vezes sem conta... uma voz me foi dizendo para dar um tempo ou para pedir um tempo, talvez para tomar ar, respirar fundo e seguir com a minha viagem.
Luto constantemente para que o ego não me derrote,quero ser órfã de mim...que aquela que um dia talvez imatura viveu aqui , cresça e olhe o mundo em volta e sinta que finalmente sabe que chegou.
